Nada menos que a quarta Revolução Industrial. É assim que o Fórum Econômico Mundial descreve o futuro próximo em seu novo relatório, The Future of Jobs, enquanto apresenta os principais componentes sociais, tecnológicos e econômicos que atuam sobre o mercado global e como a força de trabalho atual influenciará essa transição.
É um olhar imediato, que analisa o impacto esperado entre 2015 e 2020 e as respostas preparadas por chefes de recursos humanos e diretores de estratégia de grandes empresas. Logo no início, o grupo avisa: é tempo de ajuste de indústrias, transformações fundamentais e ritmo sem precedentes de mudanças.
Tecnologicamente, avanços em genética, inteligência artificial, robótica, energia, nanotecnologia e Internet das Coisas estão no centro das mudanças. Uma enorme população jovem em países emergentes, assim como uma força de trabalho em envelhecimento em países desenvolvidos e desigualdade crescente também estão no jogo.
Oportunidades ilimitadas ou substituições em massa são os dois extremos da balança e a mensagem final do relatório é otimista, mas cautelosa. Se bem administrada, a atual transição pode ser a oportunidade que faltava para transformar de vez o trabalho em um canal através do qual indivíduos poderão se realizar e usar seus potenciais ao máximo. “São nossas ações hoje que definirão o que vai acontecer”, conclui.