Pular para o conteúdo

Paradoxo de Zenão

Compartilhe

Paradoxo de Zenão

O Paradoxo de Zenão é um paradoxo lógico formulado pelo filósofo grego Zenão de Eleia no século V a.C. Ele se baseia na observação de que, para se mover de um lugar para outro, é necessário percorrer uma infinidade de pontos intermediários, o que é impossível.

Por exemplo, imagine que você quer atravessar a sala para chegar a uma cadeira. Primeiro, você precisa percorrer a metade da distância entre a porta e a cadeira. Depois, você precisa percorrer a metade da distância restante, e assim por diante. Zenão argumentou que isso significa que, para atravessar a sala, você precisaria percorrer uma infinidade de metades de distâncias, o que é impossível. Portanto, o movimento é impossível.

Este paradoxo é geralmente usado como um exemplo de como a lógica pode falhar quando se trata de questões aparentemente simples. Ele também é conhecido como o Paradoxo do Movimento ou o Paradoxo de Aquiles e a Tartaruga, pois é usado como uma explicação para por que Aquiles nunca consegue ultrapassar a Tartaruga.

Zenão de Eleia

Zenão de Eleia foi um filósofo grego do século V a.C. Ele é conhecido por suas contribuições para a filosofia da lógica e da ética, bem como por seus paradoxos, que desafiaram a lógica e a percepção humana.

Zenão foi um discípulo de Parmênides, o fundador da escola filosófica dos eleatas, que defendia que a realidade é uma e indivisível. Zenão desenvolveu muitos paradoxos para defender essa ideia, argumentando que a percepção humana do movimento, do tempo e da multiplicidade é ilusória.

Alguns dos paradoxos mais famosos de Zenão incluem o Paradoxo do Movimento, o Paradoxo do Enforcamento Inesperado e o Paradoxo de Aquiles e a Tartaruga. Esses paradoxos ainda são discutidos e debatidos até hoje, e muitos filósofos ainda buscam soluções para eles. Zenão morreu em cerca de 425 a.C.

Deixe uma resposta